quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Carla Perez promove sorteio de cachorro na TV e gera polêmica









Carla Perez está no centro de uma nova polêmica. Após posar de preto em luto, no último mês de setembro, pela decisão do STF em fazer um novo julgamento dos envolvidos no mensalão, a apresentadora infantil causou comoção na internet ao anunciar o sorteio de um cachorro em seu programa “Clube da Alegria“, transmitido por uma afiliada do SBT, na Bahia.
O vídeo da promoção “Meu Pet” foi lançado no dia 4 de outubro, e podia ser visto no canal oficial do programa no YouTube, mas já foi tirado do ar.
Na chamada, Carla anunciava que, para concorrer, bastava enviar e-mail com um nome criativo para o filhotinho.
“Em meio a polêmicas sobre maus-tratos a animais, a Carla Perez e a produção deste programa seguem na contramão, com tamanha alienação, sorteando cachorrinho, enquanto os abrigos e CCZs estão lotados de novos amigos para a adoção. Fica registrado a minha decepção com Carla Perez !!!”, criticou a internauta Amanda Proença na página do programa, no Facebook.
A internauta Kátia Cristina também soltou o verbo contra a atração: “Vcs estão malucos???? Sortear cachorro? Cachorro não brinquedo ou coisa para ser sorteado….Vou fazer um escândalo no face contra vocês…”.
Entretanto, muitas crianças também postaram mensagens interessadas em participar do sorteio.
Apresentadora diz que estão tentando polemizar
Com a repercussão negativa do caso, Carla Perez foi ao Instagram e rebateu as críticas dos internautas. “Apenas para esclarecer esse assunto que estão tentando polemizar. Ganhei um cachorrinho muito fofinho. E pelo simples fato de ter vários cachorros, resolvi presentear/sortear para alguma família que sonha em ter um cachorrinho”, explicou.
“Com sinceridade, qual é o problema ou maldade que existe nisso, gente? Desculpe se ofendi alguém com minha atitude que julguei ser bondosa. Espero que esse assunto acabe aqui”, pediu a loira.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Jundiaí enfrenta surto de catapora

De 700 casos, em média, registrados em 2012, em Jundiaí, subiu para mais de 1,1 mil o número de crianças infectadas pelo vírus da varicela - popular catapora - neste ano. Os dados da Vigilância Epidemiológica exigem medidas imediatas, de acordo com o secretário de Saúde, Cláudio Miranda, como a intensificação da vacinação na rede de ensino, "A catapora é uma doença típica deste período e os números sobem e descem a cada ano. Em 2010, foram mais de mil casos também. Em 2011, caiu muito. No ano passado, foram em torno de 700 e, neste, aumentou de novo. É normal", explica, completando: "Está tendo um surto e não é só em Jundiaí, é em todo o Estado de São Paulo, mas não é alarmante".
Na cidade, segundo ele, o que tem sido feito é um bloqueio vacinal quando há mais de um caso num mesmo local. Diretores de escolas têm sido orientados a avisar a Vigilância caso haja alguma criança infectada pela doença. "Imediatamente, uma equipe vai até a escola para a vacinação. É importante, porém, que os pais tenham consciência e levem seus filhos para serem imunizados, pois a maioria não leva", diz.
De acordo com o pediatra Eduardo Palandri, que atua na rede de saúde pública, tem sido notável o aumento de casos. "A catapora não é uma doença boba. É séria e baixa a resistência da pessoa por, no mínimo, uns três meses", afirma. A transmissão ocorre dois dias antes de apareceram as bolinhas vermelhas pelo corpo e de cinco a sete dias depois. "Só não passa quando a ferida cicatriza", alerta o médico. No Hospital Universitário (HU), um menino de um ano e três meses foi internado segunda-feira (21) e não tem previsão de alta, de acordo com a assessoria de imprensa. 

IMUNIZAÇÃO
Devido ao aumento do número de casos, também subiu a procura por vacinação. Na Immuni Clínica, segundo a alergista Flávia Munhoz, desde julho têm sido aplicadas, em média, 50 vacinas por mês. "Até então não passava de 30 aplicações a cada mês", conta. São duas doses para crianças a partir de um ano. E o reforço ocorre entre os 15 e 24 meses. Adultos que não foram vacinados também podem se prevenir. Nestes casos, são duas vacinas com intervalo de três meses. Na rede particular, o valor da vacina é R$ 160, aproximadamente. 

UBSs
Na rede de saúde pública, a vacina está sendo aplicada gratuitamente para crianças nascidas a partir de 1º de junho de 2012 e que já tenham 15 meses. Em nota, a prefeitura explicou que se trata da vacina tetraviral, que protege contra quatro doenças: catapora, sarampo, rubéola e caxumba.

Beagle é encontrado abandonado em rodovia de São Roque

Polícia acredita que cão seja um dos 178 furtados no Instituto Royal.
Animal, que está visivelmente bem, passará por exames veterinários.

Um cão da raça beagle foi encontrado abandonado no fim da tarde desta quarta-feira (23), na rodovia Raposo Taveres, próximo ao bairro Marmeleiro, em São Roque (SP). De acordo com a polícia, o cão foi encontrado por um morador da região, que recolheu o animal para dentro da residência e, em seguida, acionou a polícia.

 

 

O animal, um macho adulto, que está visivelmente bem, foi encaminhado para a delegacia da cidade e, depois, deverá ser levado ao canil do Setor de Zoonoses de São Roque, informou a polícia.
A polícia acredita que o animal seja um dos 178 beagles furtados na madrugada da última sexta-feira (18), do Instituto Royal, quando ativistas invadiram o local alegando que o laboratório cometesse maus-tratos aos animais. Porém, somente após a realização de exames será possível afirmar a quem o cão pertence. Ele deverá ser submetido a exames em uma clínica veterinária de São Roque.
Com mais de 20 pessoas intimadas para depor sobre a invasão, segundo a Polícia Civil de São Roque, uma mulher foi ouvida nesta quarta-feira (23). Ela confirmou a participação no protesto, porém, negou que tenha participado da invasão e levado animais ou objetos da empresa. A suspeita foi a primeira pessoa a ser ouvida pela polícia.
Mais beagles
Dois cães da raça beagle, retirados do Instituto Royal, também foram encontrados pela polícia de São Roque. Os animais, duas fêmeas, foram encontrados por moradores no bairro do Carmo e levados até a delegacia, na tarde de sábado (19), um dia após a invasão ao laboratório.
Os cães foram levados por uma ONG e estão sob custódia do deputado federal Ricardo Trípoli, sob termo de responsabilidade. A Polícia Civil informou que os animais devem ser devolvidos para passar por análises. Depois, seráo encaminhados para ONG de São Roque.
De acordo com a polícia, quem for encontrado com animais retirados do centro de pesquisa poderá ser indiciado por furto ou receptação de material furtado. Essa informação foi passada na sexta-feira (18), pelo delegado seccional de Sorocaba (SP) Marcelo Carriel. “É receptação de objeto furtado. Não precisa ser venda para caracterizar o crime, pode ser doação também. As pessoas ficam comovidas com a situação e não se dão conta de que podem ser processadas, já que o instituto provavelmente vai tentar reaver os cães”, explicou.

Mesmo a R$ 4 mil, Sony diz que PS4 não dará lucro

A Sony se explicou quanto ao elevado preço do PlayStation 4 no Brasil. Segundo Mark Stanley, chefe da divisão latino-americana da companhia, eles perderão dinheiro mesmo cobrando R$ 4 mil pelo console.
Em entrevista ao UOL, o executivo disse que por causa dos impostos do país a Sony Brasil teve de tirar sua margem de lucro para chegar aos R$ 3.999. A matemática apresentada por ele mostra que o PS4 (R$ 858), mais as taxas de importação (R$ 2.524), mais o lucro das varejistas e da Sony (R$ 875) fariam o PS4 custar R$ 4.257.



Reprodução
Quando questionado sobre a imagem do console no país que venderá o Xbox One pela metade do preço, Stanley foi direto: "Não queremos vender uma única unidade do PlayStation 4 por esse preço. O motivo para anunciarmos esse preço é para termos unidades disponíveis no Brasil para o lançamento."

Há duas saídas para o barateamento: a fabricação nacional ou uma alteração na política de impostos do Brasil. Como só existe uma fábrica que faz o PS4 atualmente, investir bilhões de reais para montar outra unidade no Brasil é um processo de meses, segundo o próprio executivo: "A melhor maneira de lidar com essa questão é começar a produzir em apenas uma fábrica, aprender com esse processo e aí pensar em replicar o processo aqui no Brasil."

Quanto à segunda alternativa, a Sony espera que o barulho em torno de seu console ajude. "Precisamos pegar todas as repercussões da internet sobre o anúncio e voltar a negociar com o governo e conseguir preços mais razoáveis", disse Stanley. "Do jeito que está, o sistema de tributos não permite isso."